Harry Potter e a Pedra Filosofal

   Eu jamais me sentirei digna o suficiente para resenhar algum dos livros de Harry Potter. Caramba é a história da minha vida! Eu cresci com os livros o os filmes, eles fazem parte de quem eu sou hoje. Aprendi o que é ter coragem, o que é ser uma pessoa de coração puro e integro, e jamais deixar o lado negro habitar o meu ser. Aprendi o que é a amizade de verdade, que existem pessoas que dariam a vida pela nossa, apenas pelo fato de serem nossos amigos verdadeiros. Aprendi que o amor de uma mãe pelo filho pode ser a coisa mais poderosa do mundo, e nada ruim tem o poder de mudar isso.

   Já li os livros e assisti aos filmes varias e varias vezes, mas A Pedra Filosofal sempre me emociona mais do que todos. Apesar de amar os livros igualmente, eu tenho o meu preferidinho (que é um mais para a frente), mas o primeiro livro é onde tudo começa, é onde Harry descobre que ele não é apenas um simples garoto, mas sim um bruxo.

   Como eu grito de felicidade quando nosso bom gigante diz essas palavras: "- Harry, você é um bruxo". Ah meu Deus, eu sinto o meu coração pegando fogo de tanta alegria. Depois de 10 longos anos sendo maltrato e humilhado pelos tios e o primo maldito, Harry finalmente recebe a noticia de que sua vida não é o inferno que parece ser. E esse momento é único e maravilhoso em minha opinião.

   E quando entramos no castelo de Hogwarts pela primeira vez? E o primeiro banquete? As primeiras aulas? O primeiro voo em uma vassoura? Ah, isso sim que é felicidade. Tudo nesse primeiro livro é novidade para Harry, e é tão incrível acompanhar as descobertas do nosso menino que sobreviveu.

   Mais uma vez eu termino A Pedra Filosofal com aquele sentimento gostoso de voltar para casa. Não há lugar melhor do que o nosso lar né? E Hogwarts sempre será o meu. Vocês não fazem ideia do amor enorme que existe aqui dentro do meu coração por esse universo maravilho que a minha rainha J. K. Rowling criou.

Separei algumas partes do livro que eu amo demais e precisava compartilhar com vocês:

“– Uma carta? – repetiu a professora com a voz fraca, sentando-se novamente no muro. - Francamente, Dumbledore, você acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso, uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele!

– Exatamente – disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. – Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino. Famoso antes mesmo de saber andar e falar! Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Você não vê que ele estará muito melhor se crescer longe de tudo isso até que tenha capacidade de compreender?” (p. 15)

“- A varinha escolhe o bruxo, lembre-se... Acho que podemos esperar grandes feitos do senhor, Sr. Potter... Afinal, Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear realizou grandes feitos, terríveis, sim, mas grandes.” (p. 66)

“Mas, daquele momento em diante, Hermione Granger tornou-se amiga dos dois. Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.” (p. 132)

“- Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se.” (p. 156)

“- Afinal, para a mente bem estruturada, a morte é apenas a grande aventura seguinte. Você sabe, a Pedra não foi uma coisa tão boa assim. Todo o dinheiro e a vida que a pessoa poderia querer! As duas coisas que a maioria dos seres humanos escolheriam em primeiro lugar. O problema é que os humanos têm o condão de escolher exatamente as coisas que são piores para eles.” (p. 214)